segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Um dia...


E um dia conheci "Ira"
Cara a cara...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Confissões de um suicida


Cansei. Cansei de esperar por tanto tempo, sabe eu digo e repito, mas ninguém nunca me ouve... Eu grito calado um grito da alma, insisto que as pessoas ouçam, mas eu nunca falo alto, é como um sussurro sabe, eu grito querendo que todos ouçam, mas ao mesmo tempo é simples e ingênuo, é um sussurro, é sutil e estridente ao mesmo tempo, ninguém percebe ninguém...

Eu acho; não eu tenho certeza, quero que cuidem de mim, já cansei de cuidar dos outros cansei mesmo é sempre o mesmo blá blá blá de sempre, ai que saco já chega, basta eu aqui me matando aos poucos ainda tendo de cuidar do suicídio de outros! A cansei, a partir de hoje decidi me suicidar sozinho, sem cuidar ou ajudar o suicídio de outros.

Sabe acho que cuidado dos sentimentos dos outros a gente acaba esquecendo os próprios e assim apaziguando o que nos corroi... Enfim.

Um dia todos vão cansar quem não cansa? Você também cansaria de cuidar do que não é seu, e é esse cansaço que nos mata aos poucos, ele é o veneno em doses homeopáticas, doses que você nem vê o quanto lhe mata, e você continua ali sem saber que esta ingerindo, respirando, sentindo tal veneno poderoso. Mas esse veneno se torna tão doce na boca de inocentes que me sinto como se estivesse embriagado, e é ai que está o verdadeiro perigo, a embriaguez, sim companheiros a embriaguez do encéfalo nos lábios inocentes, você vai caindo deixando te convencer e aos poucos não sente que tornou-se parte de tudo que lhe largaram nas mãos, ai está mais uma boa oportunidade para me jogar no abismo do suicídio, sim por que quem agüentaria sentir sentimentos alheios, corrosivos que acabam deixando você em cólicas neurais, sem saber o que fazer, ai só lhe resta o suicídio.

É então é isso que deixo antes da minha partida, minhas sinceras explanações sobre meu suicídio, para que venham ler e não digam “coitado matou-se por isso ou aquilo” agora sabem todos o motivo: Ajudar a solucionar problemas alheios, minha gente isso mata!


Diogo França...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

...FIM?


Será que o fim chegou?
Afim de esperar a ultima resposta
aguardamos como a flor aguarda o calor da primavera...
O fim está ai?
Esperando o cair da última folha seca de um outono amarelo...
Terá volta?
Como o renascer da primavera juvenil.
E haverá força de recomeçar?

Força... Força para agüentar mais um dia
sem saber se haverá volta, se haverá o último beijo roubado e último abraço...
O último entrelaçar entre dedos em negros cabelos...


...Fim ou recomeçar?

Esperança de uma vida que nunca foi...

Diogo França...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Existe Amor?


Existe amor?
Se tu me olhas e sentes

Se tu sentes e toca-me

O amor não existe?


"Eu gosto de você"

Tu me conquistou?


Perguntas sem respostas...

Que só um tolo podes responder
Eu gosto de você!

Mas o amor é ilusão!...

Não, não para um inocente!


Diogo França...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Doce pecado


Aos olhos da Lua
Sinto teu peito em minhas costas
Com socos de amor e luxuria afogando-me em prazer.

Sinto tua respiração ofegante em minha nuca.
E o bafo do pecado rodeia o quarto, com sabor de paixão.

Deixo correr o fluido de teu corpo em meu corpo gelado,
Transpirando sensações.

Tuas mãos percorrem minha face,
Teus dedos contornam minha boca
Teu corpo completa meu corpo

Com um toque te sinto dentro de mim.

Teu gosto doce me faz querer mais
Teu membro quente ferve em meu sabor
Saciando vã prazer.

Em tua presença meu corpo treme querendo mais e mais
Esperando pelo teu doce fluido que enlouquece minha mente insana.
Te quero meu doce pecado!




...Diogo França

sábado, 27 de setembro de 2008

Frágeis humanos


Frágeis humanos, simples peças de uma grande loucura!
Apaixonante és tu que tens medo de apaixonar-te.
Em pouco tempo perceberas quão és bom o fogo
A chama, quente, vibrante, viva carne que arde em fé de viver!

Deixa-te apaixonar moça!
Deixa-me apaixonar-te!

Quantos socos darei
Quantas cabeçadas contra paredes de marfim
E ainda assim apaixonante serie, apaixonada me tornarei.

Deixa-me apaixonar-te!
Deixa-te apaixonar-me moça.

O doce da vida és fel em tua língua
E tal sabor lembra-te o doce da vida
Que queres privar-me, queres privar-te!

Deixa-me apaixonar-te!
Deixa-te apaixonar-me

Antes que a noite caia, as estrelas subam

Antes que os pássaros durmam, e as árvores respirem.

Deixa-me apaixonar-te!
Deixa-te apaixonar-me até o último momento em que o fogo apagar.


Diogo França...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Liberta-te


O que me resta a não ser um olhar?
Traduzido em sombras tímidas
Franzino, apático, mas mostrando realmente quem és.

Em que te resta a não ser um olhar?
Com medo da revolta do som, no vácuo da tua cabeça
E o timbre de teus ouvidos traduz em palavras tremulas o que queres

Ainda tens medo de assumir o fogo que te aquece
Tão grande és teu ego que eleva-se do medo.

Medo quem rege teus sentimentos!
Tuas loucuras, teus prazeres.

E só em um olhar tímido revela-te a face do fogo
Que te aquece os pés, e enche tua alma de medo!


"Diogo França"

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Toi et Moi



Em um beijo roubado viajo em ondas de loucura,
O sabor do pecado invade meu doce infinito e
Com o gosto do prazer me perco na tua lama.



Meu doce pecado! Atiro meu corpo no teu corpo.
Entrego meu coração para teu coração
Minha alma! Deixo dona da tua alma.



E em prantos entorpeço-me de teu corpo
Com o ópio da tua saliva me deleito em doce mel:
Tua presença.



E no calor dos teus lábios derreto o meu viver
Aquece tua loucura com meu sabor
Do teu sabor úmido.



Meu corpo se esvai em luxuria
Com a seiva da tua seiva que me sacia em prazer.



Tu és meu alimento.


Diogo França.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Pés


Velhos pés sujos
Deixem-me descansar
Salvo-te da dor mas deixe-me descasar

Descalço-te a sandália
Lavo-te, mas deixa teu servo descansar

Sujos por pó em pó me tornarei
E em ti guardo a historia do meu viver
Onde fui, vim e votei

Velhos pés deixa-me descansar só por um instante.


Diogo França.

domingo, 3 de agosto de 2008

Só por dizer


Por que um vazio me consome?
Não há crime maior que o temor de si mesmo?

Estou em tão brancas nuvens, mas mesmo assim,
Vejo-me em tormentas.

Sofro sem ter a ferida aberta
Mas mesmo assim ela dói
Dói como que, me arrancasse a fúria do viver!

Corro do que mais temo
E temo correr tanto

De pés descalços ando em lamaçais
Desprotegido do ti, sujo-me
E a vingança do meu ser vive a me espreitar

E continuo de pés sujos. . . Esperando você



Diogo França.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Sons e devaneios. . .


Percebo-me perdido em meus devaneios
Avisto acima um par de palavras mudas,
Ao avistá-las o espanto,

Ouço o silêncio da sua fala, em dó maior,
Sinto na pequenez de sua face o som das suas mãos

Duas belas fadas em
Palavras expelidas por mãos graciosas
E logo volto ao devaneio da mente poluída

Por que és tão lúdico em seus pensamentos sórdidos?
Em nós o som é tão vão acessório!
Quanto tempo mais, teremos tempo
Para ouvir o silêncio que nos guarda e cerca nossos devaneios?

Ouça o silêncio em dó maior, e sinta as mãos nuas te dizerem que estás vivo!

‡ Diogo França ‡

sábado, 21 de junho de 2008

Arte do cuidar. . .




Vivenciando o cotidiano do cuidado na percepção de enfermeiras oncológicas
Resenha critica por Diogo França.




“O cuidado é aquela condição previa que permite o eclodir da inteligência e da amorosidade, o orientador antecipado de todo o comportamento para que seja livre e responsável, enfim tipicamente humano”.



Em si a pesquisa resume-se em humanismo aliado ao cuidado com conhecimento técnico – cientifico. Na enfermagem oncológica acabamos em lidar não só com o paciente, mas também com seus familiares, suas angustias, medos e abalos emocionais. Precisamos de profissionais capacitados com o cuidado holístico em um conjunto, não só dos cuidados básicos do paciente, mas também reforçando sua fé, suas esperanças em uma melhora de seu quadro clinico. Vivemos com esses pacientes por longos períodos de tempo assim criando vínculos de afeto e carinho, esses vínculos favorecem no auxilio do cuidar trazendo maior confiança para o paciente e melhor assistência do profissional de saúde.
É necessário aliar o conhecimento técnico – cientifico com o cuidado emocional, para a maioria das pessoas o paciente oncológico é visto como paciente terminal ou visto diante da sua própria morte, e isso não é verdade, visto que um tratamento adequado e um acompanhamento de profissionais especializados favorece sua melhora. Temos um papel fundamental nesse quadro, de trazer conforto ao paciente e ao familiar que o acompanha, conforto ao familiar para não deixar transpassar preocupação, culpa ou medo da morte de seu ente querido. Por isso não devemos nos restringir ao cuidado meramente técnico e sim um cuidado holístico pensando atingir todos os aspectos humanos e sempre prevalecendo à individualidade do paciente.
Temos o dever de acreditar na fé do paciente e na nossa própria para trazer a esperança para ele e seus familiares e a nós mesmos, devemos ter fé no nosso cuidado por que sendo assim não há necessidade de estarmos lá para ampará-los sem estarmos também com fé no seu recuperar, temos o dever de visar o cuidado para melhora do paciente oncológico.
Nós enfermagem precisamos estar em constante aprimoramento de técnicas e conhecimentos científicos em relação à oncologia, para prestarmos uma melhor assistência ao paciente e em conjunto com esses conhecimentos o cuidado num todo o cuidado emocional do paciente. Assim podemos trabalhar com autonomia, sem nos preocupar com metodologias meramente mecânicas, é no conhecimento adquirido no dia-a-dia que nos faz um profissional capacitado para tal cuidado, não quero dizer que devemos negligenciar a metodologia adotada, mas sim melhora-la com o nosso conhecimento do cotidiano. Pois é assim que garantiremos maior individualidade com o paciente oncológico e garantindo sua individualidade ele adquire maior confiança em si e confiança em si próprio ajuda a espantar seus medos e receios da patologia.
Temos de ter em mente que vínculos com o paciente auxiliam no processo do cuidar, mas temos de ter uma linha mediadora, pois não podemos levar para nós essa angustia e sofrimentos, devemos entendê-los, mas não trazer para nós, assim é necessário utilizar da seguinte filosofia: “ faça ao outro o que gostaria que fizesse a si mesmo”, assim prestamos um ótimo atendimento sem nos vincular-mos demasiado com o paciente.
O enfermeiro oncológico ainda não está totalmente preparado com o processo da morte, um fato comum nesse meio, vivemos como se nunca fossemos morrer, é dessa forma não nos vinculando demasiado com o paciente que poderemos atender melhor o familiar no processo da morte, sendo assim um profissional capaz de atender humanamente o paciente sem se vincular por completo. O processo da morte traz o sentimento de frustração de impotência, sei que sempre desejamos o bem estar do paciente, e o devemos desejar, mas no processo da morte esse vinculo pode ser um empecilho em nosso trabalho cotidiano, pois quantos pacientes tratamos e vemos morrer muitas vezes? Isso acaba que acarretando desgaste emocional em nossas vidas. Por isso a importância da fé do profissional com o paciente, fortificando essa fé traz maior alivio ao paciente e ao familiar maior esperança de uma possível melhora.
Dessa forma devemos entender que um simples toque, uma palavra de conforto trará esperança ao paciente, visando a melhor qualidade de vida durante o tempo de internação. Nós mesmos profissionais de enfermagem temos uma visão de terminalidade quando se ouve falar em paciente oncológico, temos nós mesmos de mudar nossos valores e idéias diante disso para ai sim ajudar ao paciente-familiar entender suas angustias, medos e ignorância diante da patologia.
O alicerce fundamental que nos dará base para o cuidado é a fé aliada ao conhecimento técnico – cientifico, combinando ambos teremos um melhor resultado e uma melhor qualidade de vida para o paciente enfermo.




“Ter pensamentos e atitudes que demonstrem cuidados como ser atencioso, gentil, preservar a dignidade do paciente, expressar-se com empatia, ser paciente, estar emocionalmente presente, reconhecer a humanidade do outro, e ser capaz em suas ações profissionais, em seus cuidados técnico – cientifico, essa é a função da enfermagem ao paciente oncológico.”

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Chorei por ti calada. . .


Meu sofrer foi-se hoje
Sinto-me só. . .
Meu querer foi-se para sempre
E eu, com tantos calos causados por ti,

Chorei. . .

O amor que vi em teus olhos,
Apesar dos calos que em mim deixou
Fez-me respirar vida nova vivida para vida, mas,

Chorei. . .
Diante de ti chorei novamente pelo teu fim

Criança amei-te todos os dias de minha vida,
Mas você não viu, não virou pra traz esperando meu abraço,
Por mais fim doce alegria do fim que alivio trouxe a ti
Não vê o fim de tua fala em mim que o deixou-te sem ouvir mais uma vez

O vácuo do silêncio meu, fez-te sofrer paralisado com MEU sofrer!
No teu silêncio guardei meu amor

E novamente,

Chorei. . . Chorei


Por ter perdido você que ainda amo tanto meu
Velho e doce viver,
Jamais esquecerei do teu silêncio em prantos
Da tua cria da dor
Que fez-me cria do teu amor. . .


†Diogo França†

domingo, 8 de junho de 2008

Luxúria


Terra fria aquecida com luxúria
Ante mão, à vida fútil que vivemos,
Luxúria lava nos com teu sabor de viver

A raiz da vida nasce com tua vontade
Vontade louca e furiosa que consome
Raiz podre que cresce nas entranhas do ser

Luxúria que alivia a carne
Fogo e sangue
Carne e ossos
Luxúria da alma vil

Com seu gosto doce
Sua face penetrante esquece-te
Do viver em sua cidade afogada



†Diogo França†

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Vida a pulsar


Pulsa-te vida fútil sem graça
Pulsa-te até a morte vã
Pulsa-te no âmago da agonia e sofrer

Pulsa-te ante a vida alegre que deixastes
Com o sopro pobre da luxuria

Pulsa-te uma última esperança no coração
Queimando em pó luxuria da vida em vão

Pulsa-te como nunca antes e
Faz o som de a tua vida tornar calor

Grita e mostra quem tu és assim
Pulsa o teu coração e mostra o que desejás
Pela eternidade da vida em pó .



"No frio do tempo
Espero o silêncio da minha alma
No fim do tempo creio na vida sem fim
Do som vivenciando a cor"




Diogo França



segunda-feira, 26 de maio de 2008

Só mais um copo de vinho...


Um toco de cigarro na mesa
E nada a se falar, tudo se cala.
Um copo de vinho a se beber
E ninguém para compartilhar

Uma vida cotidiana
Dia a dia a te esperar
Cada vez mais perto ao longo do norte
E o sul é tão belo e distante

Se um pássaro canta tem por que cantar
Se um amante chora tem por quem chorar

E um copo de vinho a se beber
E ninguém para compartilhar

Agora sinto que bebo da tua vida
Tua fumaça em minhas veias
Teu sopro de vida que a vida me soprou
Teu gosto que o fogo acendeu

Ao norte longe logo se vai a fumaça
Ao sul a vida se recria em um sopro de confiança.

Volto ao meu cotidiano
Sempre com um copo de vinho a se beber
Esperando, esperando e esperando...
Só mais um copo de vinho a me embriagar.

†Diogo França†

terça-feira, 20 de maio de 2008

Por que faz isso?


Como você faz isso?
Em um simples palpar de mãos vazias
Faz-me sentir tua presença doce de um dia quente

Como você faz isso?
Com seu suspiro alvo me sinto arrepiado

Como você faz isso?
Sorriso grande de força bruta
Que derruba minhas forças como um titã

Como você faz isso?
De uma boca faz fluir caricias que
Queimam os que te rodeiam

E por que você faz isso?
Tem um motivo pra me deixar viver
Esperando pela suas mãos quentes
Seus suspiros arrepiantes,
Um sorriso singelo que me aquece a alma com um beijo.

Você só faz isso por que sabe que te alcançareis.



Diogo França

Aquilo


Der repente um tiro me pega e faz barulho
Ouço o silêncio como um estrondo que faz em minha alma
Sem eu saber o que ouço e, e ao mesmo tempo
As batidas compassadas do meu coração me dizem
Que à hora chegou, à hora de gritar no silêncio retido em meu peito.

Sim o silêncio agora grita pedindo liberdade
E por que tal silêncio é tão in-contivel?
Palavras criadas não deixam frases perfeitas
Só bem ditas, para assim entendermos o que o som do peito fala
E de sua fala nasce o silêncio clamando voz e um lugar contigo. . .



Diogo França

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Tente entender


É assim sem saber o que é. . .
O tempo te deixa louco com a espera
E só com ela entendemos os pontos de partida.

E o fim fica tão perto do começo
Que não sei onde fica o meio,
Só espero e tento esperar. . .

E com ele vem o sorriso como um relâmpago
Rápido, curto, luminoso e cheio de energia
E fica assim sem saber o que é. . .

Aquilo que muitos tentam entender até hoje
E só poucos e simples entendem
Entendem o que é a grande maçã. . .

\\ Diogo França //

sábado, 19 de abril de 2008

O senhor das reticências. . .



Pra Ser Sincero (Humberto Gessinger)
[...] Somos suspeitos de um crime perfeito, Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos [...]

. . .O único crime que és suspeito é de ter me conquistado!Seu crime foi perfeito. . .

Quero ser seu cúmplice, sua vitima!
Não agüento esperar por mais um dia sem ter você!

Qual foi a maldição que me jogastes? Não consigo resistir
Qual foi o veneno que me destes?

Não sei o que fizestes, mas o que sei
É que tens uma pena a ser paga por seu crime. . .


. . .Sr. das reticências. . .


sábado, 5 de abril de 2008

Eu te amo


Eu te amo. . .
Você já parou pra pensar no que diz?
Já pensou em que consiste este sentimento?
Falamos e não nos damos conta do que falamos
Amor, um sentimento que exige de nos doação!
Pra você o que é amor?

Palavras ao vento ditas por brumas a dissipar-se?
Amor é abnegação do seu próprio bem estar
Para proporcionar ao ser amado o melhor
Amor é deixar de lado tudo que incomoda para ajuda-lo
Amor é estar feliz com a felicidade do ser amado
Amor não é apenas um querer bem é um querer incondicional

Um amor é para uma vida toda e não apenas um momento bom
Valorize quem você ama, e quando tiver certeza, mas apenas quando,
Estiver certo de que o ama diga!
Eu te amo!


//Diogo França//

quinta-feira, 27 de março de 2008

Eu em mim. . .



È nos momentos de alegria que encontramos
Em nos mesmos os caminhos a serem seguidos,
Sem precisar-mos de recorrer à ajuda. . .
Nascemos capazes, e capazes somos sempre que acreditarmos em nós mesmos.
Por isso não deixe o que você vê em alguém que poderia estar em você,
Você nasceu para o que é e não para o que imagina!
Siga sem medo e com fé em si e jamais errará!
Acredite em você e no que é capaz de fazer,
Capazes somos apenas quando a confiança em si nos torna fortes!
Então seja confiante, torne-se capaz!
Pois lhe digo você é!
É quando eu estou em mim que seriei forte
O suficiente para ser eu mesmo. . .



[[Diogo França]]


domingo, 2 de março de 2008

Procura incessante. . .


Ainda não encontrei
Por que procurar tanto e não deixar e esperar?
Por que o ser humano tem tanta necessidade de procurar
Por algo que inevitavelmente um dia ou outro aparecerá
Mas mesmo sabendo que um dia virá por que não sentar e esperar pacientemente?

Talvez o ser humano seja um ser ainda burro nesses “setores”
Mas mesmo sendo um ser em evolução ele ainda não aprendeu tudo
E o que tem que ser aprendido nesse momento e mais que tudo é saber esperar
Será que você sabe esperar?
Sempre correndo atrás de coisas que se pararmos para pensar será que é isso mesmo?
Temos mesmo tanta necessidade do que procuramos insaciavelmente?

Por que o ser humano não pare e espera as coisas acontecerem,
Existe uma frase não sei bem de onde eu a li, mas se adequou muito bem nesse texto.
[a natureza em nada opera bruscamente] acho que li isso em alguma coisa de wicca, mas
Nesse momento é uma coisa que se adequou ao que quero dizer.

O ser humano corre muito atrás de certas coisas que estão ao seu lado, quando escrevo coloco muitos questionamentos por este lado podemos nos perguntar é um exercício que ajuda muito, se corremos atrás de coisas que estão ao nosso lado por que essa corrida incessante? Por que não esperar a “natureza” fazer?

Algo que jamais entenderemos é por que correr tanto se esta logo ali!
Corremos, acho eu, para esquecer que esperamos.
O que procuramos tanto é apenas algo que esta em nosso consciente secreto, esperando para sair e dar o lugar de duvidas e questionamentos.



††Diogo França††


terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Um texto sobre a morte. . .


Morte, algo tão simples e comum que o ser humano ainda não entendeu. A pergunta é, quando começou a temê-la, se é um fato da vida!

Lidamos com esse fato todos os dias – ou ainda lidaremos com este fato em nossa vida profissional. Mas me pergunto como um fato tão simples pôde se tornar tão complexo ao passar dos tempos. Quando o homem era macaco (supondo a teoria evolucianria) a morte era apenas o fim, e ponto, mas com o passar dos tempos e a evolução começamos a criar vínculos, afetos, nos tornamos conscientes e começamos a pensar, e esse “pensar” trouxe a pergunta, para onde vamos?!

Um atenuante da morte é uma pessoa bem instruída espiritualmente indiferente de religião ou filosofia de vida. Assim como a autora refere, a espiritualidade pode ajudar muito um paciente em seus últimos dias e ajudar o profissional como conversar e ajuda-lo nesse momento tão difícil e até atenuar a dor de familiares e do próprio paciente.
Na espiritualidade encontramos a esperança de uma vida além morte, de que a morte, é apenas uma passagem para uma vida melhor, assim nos traz a esperança de que, a morte não é uma coisa tão sombria e triste, ou solitária! Em minha opinião a morte mais assusta por que não sabemos se estamos sozinhos ou não, sempre vivendo em grupo ou em sociedade o homem teme esse sentimento, a solidão, e a fé de ter um mundo depois da morte traz esse alivio de morrer e saber “teoricamente” para onde iremos.

Uma das funções da enfermagem também é de assistência psicológica com o paciente, conversando e instruindo ele, e como poderei instruí-lo na questão morte se eu mesmo desconheço ou não tenho apoio espiritual? Um das coisas que poderia atenuar o sofrimento fazer com que o paciente procure apoio espiritual.

Aprendemos a humanizar os hospitais tratar as pessoas com igualdade e sempre ajudar salientando o bem estar físico e psicológico, para o prolongamento da vida, mas quando saberemos se o real chamado da natureza chegou e estamos estendendo algo inevitável? Esse seria o caso citado no livro da doação de órgãos, quando um individuo está em coma ou morte encefálica e ainda assim insistimos em tratá-lo com o prolongamento da vida, será que não seria a hora de deixar a natureza fazer o seu trabalho e nós deixarmos o individuo partir? Ai esta uma pergunta sem resposta, teremos mesmo o poder de decidir quando devemos prolongar uma vida sem saber se ele mesmo tem forças para continuar? Ou saberemos se continuarmos o tratamento esse individuo apresentará uma resposta positiva e restabelecerá seus sentidos, não ai esta uma duvida que em muitos casos esse individuo que esta sendo prolongada sua existência sem um resultado efetivo poderia estar ajudando outras pessoas com seus órgãos e desocupando um leito e trabalho profissional que poderia ajudar outra pessoa. Sim essa visão pode ser um tanto quanto egoísta em certos pontos de vista, mas é a nossa realidade, não podemos estender uma vida que não tem mais chances, para perder dois ou três que poderiam ser ajudados, uma fato triste, não possuímos infra-estrutura para acomodar todos e disponibilizar atendimento profissional, esses indivíduos com “vida vegetativa” que em certos casos poderiam voltar a uma vida normal e em outros jamais voltariam é uma incógnita pois nunca saberemos, se fosse continuado o tratamento o individuo voltaria seu estado normal ou morreria, isso depende de vários fatores, médicos, fisiológicos do individuo em si, entre outros. Em fim a vida apenas segue seu curso natural a morte.

Uma forma de lidar com a morte é compreendendo-a, é apenas mais um processo natural e temos que aprender a lidar com ela, afinal a morte ensina, vivemos temendo a morte por que tememos a solidão e quando falamos de morte nos vem o vazio, o escuro, o sozinho, e na verdade a morte não deveria ser tão temida é apenas mais um processo fisiológico e natural.


[[Uma Resenha critica do texto - A morte, o tempo e o cuidar]]

por

††Diogo França††

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Frustrações. . .


Todos vivem isso é algo inerente ao ser humano!
E por que ainda não sabemos lidar com elas?

Por muito tempo me perguntei sobre isso
Por quê?
Tantos por quês em nossas vidas
Que ficamos desnorteados sem um rumo certo
Sem saber a quem recorrer ou a quem recorrer
E adianta? Adianta pedir ajuda?

As frustrações são coisas, atos, ou escolhas
Que nós mesmos decidimos e,
E ainda que tente fugir dela não há fuga ou escuro
Suficiente que te proteja!

Existe sim ela está ai todos os dias para mostrar para que,
E por que estamos aqui, para que vivemos, por que vivemos!
Uma resposta simples e direta:
Aprender!

Precisamos passar por frustrações para poder se dar conta
Por que estamos aqui. Ela nos mostra que somos capazes de vencê-la!
Vence-la é um objetivo a se alcançar, e quando superarmos as frustrações
Saberemos que estamos livres, livres para aprender sem medo, viver
Sem receios e ter a coragem de seguir sem temer o desconhecido!




†Diogo França†

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Vida salgada


Corra antes que a língua maldita queime sua cara
Atire a primeira pedra quem ainda não fui queimado
As cinzas lembram o passado em chamas

Vidas manchadas com o cinza da vergonha
Vividas por hipocrisias malditas que sujam a língua e queima quem chega ao sal

Louca e confusa fala que deixa tantos vazios
Belos buracos ocos sem sal sem graça
Deixados pela chama da fala

Fala, fala tu que viveste menos que eu!
Fala para não te queimar e salgar tua fútil vida
Sem sal, sem graça, sem vida!

Ali e aqui sua vida queima com a própria hipocrisia
Da fala que queimou sem motivo muitos,
Sem motivo sem razão sem prazer
Sem esquecer de quem tu mesmo eras
De quem ele mesmo era ou do que tu mesmo serás

Fala vazia
Vida sem graça
Usa o sal pra queimar
E com sal se queima

Deixa teu sal e não queima
Outro com ele. . .



†Diogo França†

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Procura . . .


As gotas dessas lágrimas são
Para mostrar como estou vivo
E como você me feriu por dentro
Mas chega hoje foi o último dia
Que deixei-las caírem por alguém que não ás merece

Mesmo deixando de derrama-lás por você
Não consigo esquecer seus fantasmas.
Eles me atormentam dia e noite, noite e dia!

Só mais desta vez deixei-me iludir por seus fantasmas
Agora deixo enterrado em tumba fétida e podre
Sua lembrança vaga que um dia me fez chorar.

Agora minha vida tornou-se podre
Com sua tumba sepultei
Meus mais belos sentimentos

Tentando encontrar entre carnes podres
Você que um dia tanto desejei. . .


††Diogo França††

sábado, 26 de janeiro de 2008

Utopia

Utopia
A esperança de viver o dia que não se viveu
Utopia da última ligação perdida
Utopia da fera que vive em você que acredita ser um homem

Utopia da vida a dois, dos abraços sentidos
Quentes, forte aconchegantes abraços quentes

Ilusão do dia em que te conheci
Parecia calor e alegria, mas a vida marcada não deixa rastros
E sem eles me perdi de você, sem saber para onde foi.
E o que me restou foi à utopia de um dia tê-lo conhecido. . .

Utopia do sonho real que virou a quimera de um encontro a dois
Sem ter o poder da espada em punho para derrota-lá
Vinda de uma ilusão de sonhos reais levados ao lixo

Antes que a fantasia me tome, deixo que essa quimera
Me consuma em chamas!
Sem mais sonhos e ilusões me atingirem, vou vivendo em um mundo
Preto e branco. . .


__Diogo França__

domingo, 20 de janeiro de 2008

Quatro. . .


Ela quem uniu
Ele quem colore
O outro contagia
E este á P&B

Em caminhos tortos encontramos uns aos outros
Com cores, formas, cheiros e faces diferentes.

Incrível forma de sorrir
Imutável cor á se descobrir
Idolatrado riso á sorrir
Inacreditável força a unir

Simples diferentes á complexos iguais
Surgindo e criando suas vidas
Movendo e olhando o que revolta

Assim sempre unidos pelo vento
Que traz nossas palavras á serem ouvidas
Por distancias infinitas
Distancias que com um simples tocar
De dedos, unense em uma família.

Assim com o sonho real
A vida trará o sonho vivo, criado
Em uma noite de frio para um, calor para outro!

Mas que para ambos será o sonho
De uma família infinita em
Caras, cores, bocas, adjetivos, faces, linhas e formas.

Unidos pelo vento, jamais esquecidos pela distância. . .

Diogo França__


[[Aos Quatro]]

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Voa cinzas, Queima Luz!


Linda mariposa, linda!
Espanta - se com a luz e louca, louca viagem!

Voando com suas asas rasgadas, e trapos e trapos
Ainda resistem a marcas do passado

Voam, voam rasgadas para a vida
Vida? Ainda ela vive?

A luz ainda não queimou suas asas macias?
Cinzas levadas ao pó em cinzas ela foi pintada
Pintada para não ser guardada

Guarda e guarda a alma
Em cinzas que foram pintadas para não serem encontradas
Cinzas que voam e voam
Até serem achadas!

E agora?
A luz que era tão linda no início
A matou! E agora?

Engano senhora do tempo, engano!
Sempre acreditamos que a luz é linda
Mas a luz queima a luz cega, a luz mata!

Asas rasgadas queimam com o tempo
Mariposa cansada cessa o vôo,
Para a senhora do tempo passar
E suas cinzas pintar onde há luz sem mais queimar
Luz cega, mata, queima, queima e sem mais queimar. . .

#Diogo França#


segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Louco estranho!


Será que você foi o escolhido?
Entre um mapa de estrelas trilhei o caminho errado
Por muito tempo esquecido em meio às escuras estradas do universo!

Tenho medo agora!
A jornada foi longa e cansativa

Encontrei-te entre luzes, que passam rápido,
E rápido minhas mãos não alcançam, assim fico perdido
Sem saber onde pegar, aonde ir.

Sei que preciso de você, mas quem é você?
Quem é esse estranho que me alimenta?
Quem é você para tirar minhas duvidas me dá medo no lugar?
Quem é esse estranho que me faz alegre!
Quem é você que chegou rasgando um sorriso, um sorriso louco,
Um sorriso que acalenta e me da paz
Quem é esse estranho que só ele sabe dizer como gosta de gostar-me

Você me trouxe guiado pela sua luz
Segurando em sua mão aprendi como aquecer meu coração
Que um dia congelou-se perdido na escuridão do universo

Não sei se esse estranho é o certo para me mostrar esse caminho
Mas devo arriscar essa estrada por que errei tantas já
E não tenho mais medo de errar mais uma vez!
Medo é o que você me da quando me oferece sua mão
Assim tão quente, luz, rápida, forte e vibrante!
Louca firme e sensata mão quente
Só você estranho pode levar-me daqui

Ele que me traz a onde sempre esperei chegar
Em meu e seu coração. . .
Essa trilha de estrelas acabou e agora em sua luz tenho o seu descanso eterno!
Descanso calmo, quente, forte seguro e sem medo agora de temer,
Esse descanso lento vibrante vivo sempre vivo e sem parar ele me aquece!


__Diogo França__

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Nostalgia. . .


Nostalgia!

De um tempo que não teve!
Nostalgia!

De uma vida que passou
Nostalgia!

Das alegrias que senti sem ter certeza!

Tudo isso que sinto pensando em você!
Nostalgia. . .
De uma vida que vivemos sem saber se vivemos,
Ou vivemos e apagamos para tentar
Amenizar o sofrimento da distancia.

Nostalgia!

De seus sorrisos e gritos macios
Nostalgia!

De sua suave boca, com o sabor amargo de suas verdades.
Nostalgia,

De uma vida que vivemos e vivemos novamente agora!

Destino!

Ele trouxe você novamente a mim
Novamente para sentirmos o que sentíamos,
Nostalgia um doce e amargo sentimento,
Que me da vontade de sentir, mas medo quando o sinto!

Nostalgia!

Agora transformada em alegria novamente!
Mostrou ao destino que me permitiu ter você de volta a minha existência
E a vida! Que nos trouxe novamente à mesma vida.

Esse sentimento me traz a lembrança dos nossos dias felizes,
Das nossas brigas que se transformavam em doces abraços,

Nostalgia!

Agora saciada com o sabor de sua presença,
E com o calor da nossa amizade.
Reencontra entre vidas que havíamos esquecido
E agora lembramos com essa nova vida cheia de
Nostalgia!

# Diogo França #


__Dedicado á Juli Mór__