Por que um vazio me consome?
Não há crime maior que o temor de si mesmo?
Estou em tão brancas nuvens, mas mesmo assim,
Vejo-me em tormentas.
Sofro sem ter a ferida aberta
Mas mesmo assim ela dói
Dói como que, me arrancasse a fúria do viver!
Corro do que mais temo
E temo correr tanto
De pés descalços ando em lamaçais
Desprotegido do ti, sujo-me
E a vingança do meu ser vive a me espreitar
E continuo de pés sujos. . . Esperando você
Diogo França.
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