sábado, 26 de janeiro de 2008

Utopia

Utopia
A esperança de viver o dia que não se viveu
Utopia da última ligação perdida
Utopia da fera que vive em você que acredita ser um homem

Utopia da vida a dois, dos abraços sentidos
Quentes, forte aconchegantes abraços quentes

Ilusão do dia em que te conheci
Parecia calor e alegria, mas a vida marcada não deixa rastros
E sem eles me perdi de você, sem saber para onde foi.
E o que me restou foi à utopia de um dia tê-lo conhecido. . .

Utopia do sonho real que virou a quimera de um encontro a dois
Sem ter o poder da espada em punho para derrota-lá
Vinda de uma ilusão de sonhos reais levados ao lixo

Antes que a fantasia me tome, deixo que essa quimera
Me consuma em chamas!
Sem mais sonhos e ilusões me atingirem, vou vivendo em um mundo
Preto e branco. . .


__Diogo França__

domingo, 20 de janeiro de 2008

Quatro. . .


Ela quem uniu
Ele quem colore
O outro contagia
E este á P&B

Em caminhos tortos encontramos uns aos outros
Com cores, formas, cheiros e faces diferentes.

Incrível forma de sorrir
Imutável cor á se descobrir
Idolatrado riso á sorrir
Inacreditável força a unir

Simples diferentes á complexos iguais
Surgindo e criando suas vidas
Movendo e olhando o que revolta

Assim sempre unidos pelo vento
Que traz nossas palavras á serem ouvidas
Por distancias infinitas
Distancias que com um simples tocar
De dedos, unense em uma família.

Assim com o sonho real
A vida trará o sonho vivo, criado
Em uma noite de frio para um, calor para outro!

Mas que para ambos será o sonho
De uma família infinita em
Caras, cores, bocas, adjetivos, faces, linhas e formas.

Unidos pelo vento, jamais esquecidos pela distância. . .

Diogo França__


[[Aos Quatro]]

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Voa cinzas, Queima Luz!


Linda mariposa, linda!
Espanta - se com a luz e louca, louca viagem!

Voando com suas asas rasgadas, e trapos e trapos
Ainda resistem a marcas do passado

Voam, voam rasgadas para a vida
Vida? Ainda ela vive?

A luz ainda não queimou suas asas macias?
Cinzas levadas ao pó em cinzas ela foi pintada
Pintada para não ser guardada

Guarda e guarda a alma
Em cinzas que foram pintadas para não serem encontradas
Cinzas que voam e voam
Até serem achadas!

E agora?
A luz que era tão linda no início
A matou! E agora?

Engano senhora do tempo, engano!
Sempre acreditamos que a luz é linda
Mas a luz queima a luz cega, a luz mata!

Asas rasgadas queimam com o tempo
Mariposa cansada cessa o vôo,
Para a senhora do tempo passar
E suas cinzas pintar onde há luz sem mais queimar
Luz cega, mata, queima, queima e sem mais queimar. . .

#Diogo França#


segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Louco estranho!


Será que você foi o escolhido?
Entre um mapa de estrelas trilhei o caminho errado
Por muito tempo esquecido em meio às escuras estradas do universo!

Tenho medo agora!
A jornada foi longa e cansativa

Encontrei-te entre luzes, que passam rápido,
E rápido minhas mãos não alcançam, assim fico perdido
Sem saber onde pegar, aonde ir.

Sei que preciso de você, mas quem é você?
Quem é esse estranho que me alimenta?
Quem é você para tirar minhas duvidas me dá medo no lugar?
Quem é esse estranho que me faz alegre!
Quem é você que chegou rasgando um sorriso, um sorriso louco,
Um sorriso que acalenta e me da paz
Quem é esse estranho que só ele sabe dizer como gosta de gostar-me

Você me trouxe guiado pela sua luz
Segurando em sua mão aprendi como aquecer meu coração
Que um dia congelou-se perdido na escuridão do universo

Não sei se esse estranho é o certo para me mostrar esse caminho
Mas devo arriscar essa estrada por que errei tantas já
E não tenho mais medo de errar mais uma vez!
Medo é o que você me da quando me oferece sua mão
Assim tão quente, luz, rápida, forte e vibrante!
Louca firme e sensata mão quente
Só você estranho pode levar-me daqui

Ele que me traz a onde sempre esperei chegar
Em meu e seu coração. . .
Essa trilha de estrelas acabou e agora em sua luz tenho o seu descanso eterno!
Descanso calmo, quente, forte seguro e sem medo agora de temer,
Esse descanso lento vibrante vivo sempre vivo e sem parar ele me aquece!


__Diogo França__

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Nostalgia. . .


Nostalgia!

De um tempo que não teve!
Nostalgia!

De uma vida que passou
Nostalgia!

Das alegrias que senti sem ter certeza!

Tudo isso que sinto pensando em você!
Nostalgia. . .
De uma vida que vivemos sem saber se vivemos,
Ou vivemos e apagamos para tentar
Amenizar o sofrimento da distancia.

Nostalgia!

De seus sorrisos e gritos macios
Nostalgia!

De sua suave boca, com o sabor amargo de suas verdades.
Nostalgia,

De uma vida que vivemos e vivemos novamente agora!

Destino!

Ele trouxe você novamente a mim
Novamente para sentirmos o que sentíamos,
Nostalgia um doce e amargo sentimento,
Que me da vontade de sentir, mas medo quando o sinto!

Nostalgia!

Agora transformada em alegria novamente!
Mostrou ao destino que me permitiu ter você de volta a minha existência
E a vida! Que nos trouxe novamente à mesma vida.

Esse sentimento me traz a lembrança dos nossos dias felizes,
Das nossas brigas que se transformavam em doces abraços,

Nostalgia!

Agora saciada com o sabor de sua presença,
E com o calor da nossa amizade.
Reencontra entre vidas que havíamos esquecido
E agora lembramos com essa nova vida cheia de
Nostalgia!

# Diogo França #


__Dedicado á Juli Mór__