Sob meus pés encontro lama; pesam meu caminhar,
Sob meus olhos densa escuridão; cansam ao olhar,
Os meus ouvidos estão surdos de gritos vazios; doem de ouvir,
Minhas mãos queimadas com o sofrimento; suplicam por acalento,
A minha voz sussurra por amor, rouca de suportar.
Os meus sentidos pedem clemência! Despojo-me da ira que sofro por
Ver, ouvir, por sentir...
Despojo-me do ópio, da tua irá e chama-me luz do caminho aclamado!
Coloco-me como tua espada, que seja teu instrumento, suportando, e suportando...
Que minha armadura seja teu amor, e minha arma a esperança,
Coloca-me como tua espada,
Limpando a lama do caminho da vitória,
Varrendo a escuridão que permeava teus sonhos,
Acalmando os gritos que pedem por teu auxílio,
Dando o balsamo as suas feridas,
Fazendo teu amor a força para suportar, força para aprender a amar...
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