Entre sons esquizofrênicos, vejo a face sem cor
Esperando calado o som que vem da tua consciência
Onde obscenas vezes, vejo o desenho da tua voz...
Utópico és meu olhar sobre ti
Com suas mãos varias, e varias és uma só!
Fazem-se macias para acariciar-me
Em um universo de sentidos, sinto tudo um só.
Lançando-me em varias distâncias a procurar-te
No vazio da criação divina, onde profano encontramos nós...
Em variações de anjos sujos em pálidas faces
Vemos varias e varias são suas cores no profano som vida.
†Diogo França†