terça-feira, 21 de julho de 2009

In – completo



Oh doce brisa que traz o aroma das chuvas

Em ti entorpeço-me o sabor delicado de teus beijos


Um calor semi-nú me arrebata os sentidos, como se congelasse meus pensamentos

Perdendo a sobriedade caio em teus delírios mais vividos

Dançando pela chuva em devaneios da memória a quase esquecida.


Saboreio a polpa da terra úmida

Ouvindo o som primordial da vida

Exalo suaves composições de dor.


E a primeira gota de chuva ao molhar a face rubra

Me faz in-completo!


Diogo frança*

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Despedida


Quando saber a hora de dizer Adeus?
Um ato simples...

Quando o coração esgana o grito
A razão abraça o medo...
Esta é a coisa que resta, o medo!

Ó doce abraço...
Que levas meu último raio de esperança!
O quanto ainda lamentarei?

É frágil o coração que bate por dizer Adeus

É firme a certeza de dizê-lo...

Temeroso é o ato, já concretizado pela razão.
Saudoso é o coração que guarda a lembrança,
Jamais esquecida por um único gesto...

O Adeus.


Diogo frança ...