sábado, 27 de setembro de 2008

Frágeis humanos


Frágeis humanos, simples peças de uma grande loucura!
Apaixonante és tu que tens medo de apaixonar-te.
Em pouco tempo perceberas quão és bom o fogo
A chama, quente, vibrante, viva carne que arde em fé de viver!

Deixa-te apaixonar moça!
Deixa-me apaixonar-te!

Quantos socos darei
Quantas cabeçadas contra paredes de marfim
E ainda assim apaixonante serie, apaixonada me tornarei.

Deixa-me apaixonar-te!
Deixa-te apaixonar-me moça.

O doce da vida és fel em tua língua
E tal sabor lembra-te o doce da vida
Que queres privar-me, queres privar-te!

Deixa-me apaixonar-te!
Deixa-te apaixonar-me

Antes que a noite caia, as estrelas subam

Antes que os pássaros durmam, e as árvores respirem.

Deixa-me apaixonar-te!
Deixa-te apaixonar-me até o último momento em que o fogo apagar.


Diogo França...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Liberta-te


O que me resta a não ser um olhar?
Traduzido em sombras tímidas
Franzino, apático, mas mostrando realmente quem és.

Em que te resta a não ser um olhar?
Com medo da revolta do som, no vácuo da tua cabeça
E o timbre de teus ouvidos traduz em palavras tremulas o que queres

Ainda tens medo de assumir o fogo que te aquece
Tão grande és teu ego que eleva-se do medo.

Medo quem rege teus sentimentos!
Tuas loucuras, teus prazeres.

E só em um olhar tímido revela-te a face do fogo
Que te aquece os pés, e enche tua alma de medo!


"Diogo França"

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Toi et Moi



Em um beijo roubado viajo em ondas de loucura,
O sabor do pecado invade meu doce infinito e
Com o gosto do prazer me perco na tua lama.



Meu doce pecado! Atiro meu corpo no teu corpo.
Entrego meu coração para teu coração
Minha alma! Deixo dona da tua alma.



E em prantos entorpeço-me de teu corpo
Com o ópio da tua saliva me deleito em doce mel:
Tua presença.



E no calor dos teus lábios derreto o meu viver
Aquece tua loucura com meu sabor
Do teu sabor úmido.



Meu corpo se esvai em luxuria
Com a seiva da tua seiva que me sacia em prazer.



Tu és meu alimento.


Diogo França.