terça-feira, 1 de julho de 2008

Sons e devaneios. . .


Percebo-me perdido em meus devaneios
Avisto acima um par de palavras mudas,
Ao avistá-las o espanto,

Ouço o silêncio da sua fala, em dó maior,
Sinto na pequenez de sua face o som das suas mãos

Duas belas fadas em
Palavras expelidas por mãos graciosas
E logo volto ao devaneio da mente poluída

Por que és tão lúdico em seus pensamentos sórdidos?
Em nós o som é tão vão acessório!
Quanto tempo mais, teremos tempo
Para ouvir o silêncio que nos guarda e cerca nossos devaneios?

Ouça o silêncio em dó maior, e sinta as mãos nuas te dizerem que estás vivo!

‡ Diogo França ‡